quarta-feira, 10 de abril de 2013

EDITORIAL - O BRASIL NO ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA


Segundo o Índice de Liberdade Econômica, elaborado pelo Wall Street Journal e a  Heritage Foundation e divulgado pelo Instituto Liberdade, o Brasil ocupa o 100 lugar nesse ranking. O Índice de Liberdade é um medidor da capacidade dos países de estimularem o livre comercio e o capitalismo por meio de legislações abertas em dinâmicas sociais, trabalhistas  e fiscais. 


O Brasil está atrás de países como Mongólia, Guatemala e Zâmbia. É mais um índice internacional em que patinamos em colocação pífia. Nenhuma novidade. Em termos de liberdade de mercado é evidente que o Brasil está na contramão. Cada vez mais o estado oprime aqueles que pretendem, por sua livre iniciativa, cuidar de seu futuro. Abrir uma empresa é um parto. Contratar um funcionário é um prejuízo. Do outro lado, na parte do estado que não suga recursos, mas que gera despesas, temos estatais deficitárias, serviços públicos decadentes e uma série de gargalos estruturais que comprometem o crescimento do país. O circulo é vicioso, uma vez que o desperdício de dinheiro gera a necessidade de arrecadar mais dinheiro que, por sua vez, também é desperdiçado.


Vemos uma sociedade dirigida, onde o gasto público bate recordes só ultrapassados pelos da arrecadação. Quem observar o Impostometro, da Associação Comercial de SP, terá uma ideia da imensidão do problema. Nada disso, entretanto, ajuda a fomentar, dentro do país, uma mentalidade libertária, que estimule as pessoas a vencerem por si mesmas, ao invés de esperarem as prebendas estatais. Só onde há capitalismo em larga escala é que há desenvolvimento social na mesma medida. Para comprovar, basta comparar os países que lideram o Indice de Liberdade com os que liderem o índice de IDH. São praticamente os mesmos. Quando mais liberdade econômica, mais desenvolvimento humano. Quanto mais dirigismo estatal, mais tomate caro.

Para conferir a íntegra do Índice de Liberdade Econômica, é só acessar o site da Heritage Foundation.

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